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Brasil e Argentina ficam num 0 a 0 sem graça


Numa partida sem muitas emoções, o Brasil empatou em 0 a 0 com a arqui-rival Argentina. Com o resultado, a seleção brasileira subiu para o quarto lugar nas eliminatórias sul-americanas, com nove pontos - a Argentina está em segundo lugar, com 11 pontos, dois a menos que o líder Paraguai. Destaque do jogo: a torcida que lotou o Mineirão e perdeu a paciência com o técnico Dunga.

Os mineiros pediam Pato, Pato e ele não entrou. Depois queriam gol, o gol não saiu. Aí, a paciência acabou e a iniciaram as ofensas: "Dunga, seu jumento" virou o grito mais alto. Em seguida, um forte "Adeus, Dunga" foi cantado por vários minutos, unindo atleticanos e cruzeirenses. Por fim, o grito pelo último técnico campeão do mundo com a seleção: "Ão, ão, ão, queremos Felipão!".

1º tempo

A primeira grande chance do Brasil aconteceu aos 22 minutos. Após chute de Robinho da direita, a bola espirrou e sobrou limpinha para Julio Baptista. O camisa 10 perna de pau chutou exatamente em cima do goleiro Abbondanzieri, que fez grande defesa e ainda correu atrás do rebote para agarrar em definitivo. A mesma camisa que ontem Julio Batista fez questão de vestir, já foi manto de grandes nomes do futebol brasileiro como simplesmente Pelé e Zico.

Logo depois, Robinho (inocente) recebeu lançamento no lado esquerdo do ataque, driblou o goleiro Abbondanzieri rente à linha de fundo e partiu para dentro da área. O atacante, entretanto, não conseguiu chutar ao gol ou passar a bola para Adriano, que entrava pelo meio da área. Cercado de argentinos, acabou perdendo a bola. No lance, Robinho foi puxado pelo goleirão argentino, e o inocente menino permaneceu em pé, o árbitro da partida, Oscar Ruiz, estava pronto para dar o penalti, mas o cabaço do Robinho fez questão de permanecer em pé.

2º tempo

Sem graça, fraco tecnicamente e com muitas vaias para o queridinho do presidente da Confederação Brasileira de Futebol, CBF, Ricardo Teixeira. As duas equipes não sofreram alterações. Em campo, Adriano por pouco não acertou passe para Robinho na área. Abbondanzieri saiu bem do gol e agarrou. Na Argentina, Messi levava perigo ao gol de Júlio Cesar. Numa bela jogada o camisa 18 avançou pela direita e foi derrubado por trás por Juan. O brasileiro merecia levar o segundo cartão amarelo, o que resultaria em sua expulsão, mas o árbitro Oscar Ruiz aliviou.

Num estilo Dunga de ser, a seleção equilibrou as ações. Apesar de não conseguir grandes finalizações, o Brasil apertou a Argentina na defesa. Os hermanos passaram a parar as jogadas com falta. A torcida pediu Pato, Dunga colocou Luís Fabiano no lugar de Adriano. Aí: Burro, Burro... E quando o técnico resolveu surpreender todo mundo numa mudança no mínimo ignorante, tirando o meia Diego e colocando o lateral-direito Daniel Alves, ele só podia ser chamado de jumento, além de ouvir o corinho de "Adeus, Dunga".

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