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Leilão por Ronaldinho Gaúcho


Por Bruno Félix

Quem leva o craque Ronaldinho Gaúcho? Flamengo, Grêmio, Palmeiras ou o Corinthians?


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Jogo do ano para o Atlético

Por Bruno Félix

Atlético e Vasco se enfrentam hoje (5 de setembro), às 16h10, no Estádio Serra Dourada, pela 22ª rodada da Série B. Os cruzmaltinos foram os primeiros algozes do Dragão na competição. No primeiro turno, ainda na terceira rodada, as duas equipes duelaram em São Januário e os cariocas venceram por 3 a 0. Desta vez, com a briga pela liderança, a partida promete ser "quente". E é neste clima que o rubro-negro, vice-líder, com 40 pontos, encara o jogo. "Pelas circunstâncias, vai ser o jogo do ano. Só podemos pensar em vencer. Iremos entrar em campo num ritmo alucinante, como se fosse uma decisão valendo a vaga para a Série A", confia o meia Elias.

Invicto em casa, com nove vitórias e dois empates (Ponte Preta e Ipatinga), aproveitamento de 81%, e com o melhor ataque da competição, o Dragão busca a vitória para recuperar a liderança da Série B, perdida para o Vasco, na última rodada do primeiro turno. Além disso, o triunfo deixaria o Dragão a sete vitórias da Série A. Segundo o site chancedegol.com.br, as chances do Dragão subir são de 96,5%. "Se o Vasco vencer, eles levam vantagem porque vão abrir cinco pontos em relação ao Atlético. Se o nosso time vencer, a gente abre apenas um. Mas será o suficiente para aumentar ainda mais a moral para o restante da competição", avalia o meia Róbston, que foi considerado pelo técnico vascaíno Dorival Júnior, o melhor jogador do primeiro turno da Série B.

Para o confronto, o comandante Mauro Fernandes não poderá contar três jogadores. Na vaga do volante Leandro Carvalho, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, Agenor é a opção. Leandro Amaro, que volta após ter cumprido suspensão no empate em 2 a 2 com o Bragantino na última rodada, entra na vaga de Ferreira, suspenso. Ele irá formar a dupla de zaga com o estreante Antônio Carlos, que foi contratado para ocupar a vaga deixada por Gil, vendido ao Cruzeiro. O zagueiro Jairo, capitão da equipe, com dores lombares, que o deixaram de fora do início da Série B, não enfrenta os vascaínos. "Nossa meta é ultrapassar o Vasco e se aproximar cada vez mais do acesso para a Série A", confia Pituca.

Vasco

O Vasco lidera a competição, dois pontos à frente do Atlético, e o fato faz os jogadores do time de São Januário crerem que uma vitória deixará a equipe bem mais próxima do título da competição. Para o confronto, o Dorival Júnior não poderá contar com o volante Souza e o atacante Adriano, suspensos pelo terceiro cartão amarelo. No lugar de Souza, o mais provável é o retorno de Amaral entre os titulares. Já no ataque, a situação é mais delicada. Sem Adriano e Alan Kardec, que foi negociado com o Inter, o comandante vascaíno terá o retorno de Aloísio.

"O Atlético joga um futebol muito vistoso. Eles têm muita técnica e temos de ter atenção redobrada em cima deles. Teoricamente, todos querem bater uma equipe que esteja acima na tabela, e não vai ser diferente hoje. Mas tenho a certeza de que as duas equipes têm condições de fazer uma boa partida. Sabemos que a partida contra o Atlético será muito difícil e temos de ter equilíbrio, porque sabemos que o campeonato não vai ser decidido numa rodada", avaliou Dorival.

Por outro lado, o meia Carlos Alberto se recuperou de uma entorse no tornozelo e está confirmado. "Temos mais uma decisão pela frente. A terceira deste segundo turno e queremos construir uma boa vantagem na tabela para o segundo colocado. Este é um jogo de cinco pontos, porque se ganharmos vamos abrir cinco pontos de vantagem para eles", ressaltou o meia Ramon.

Promoção

Para incentivar a venda de ingressos para o duelo contra o Vasco, a diretoria atleticana criou o projeto "União Rubro-Negra", ou seja, quem for ao estádio com a camisa do Dragão ou do Flamengo, pagará meia-entrada. Mulheres, estudantes com carteira e idosos que tenham entre 60 e 65 anos também têm direito a pagar meia entrada. Menores de 12 anos e maiores de 65 não pagam ingressos. Os bilhetes custam R$ 30 (arquibancada) e R$ 50 (cadeiras). A Polícia Militar permitiu que os torcedores rubro-negros utilizem sinalizadores de fumaça e papel picado para fazer parte da festa. Em relação às bandeiras, a PM liberou bandeiras individuais com mastro e com material que não ofereça riscos.

Ficha Técnica

Atlético x Vasco

Local: Estádio Serra Dourada, em Goiânia – GO
Data: 05/09/2009
Horário: 16h10
Árbitro: Evandro Rogério Roman – PR (FIFA)

Atlético
Márcio; Rafael Cruz, Leandro Amaro, Antônio Carlos e Chiquinho; Agenor, Pituca, Robston e Elias; Juninho e Marcão.
Técnico: Mauro Fernandes.

Vasco
Fernando Prass; Paulo Sérgio, Gian, Vilson e Ramon; Amaral, Mateus, Enrico e Alex Teixeira; Carlos Alberto e Élton.
Técnico: Dorival Junior.

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De luto, Vila encara São Caetano

Por Bruno Félix

De luto, com uma tarja preta no braço dos jogadores, em homenagem ao meia-atacante Paulo Ramos - morto na última terça-feira vítima de parada cardiorrespiratória, o Vila Nova enfrenta o São Caetano, hoje (5 de setembro), às 16h10, no Estádio Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul-SP, pela 22ª rodada da Série B. O Azulão, 6º colocado, com 33 pontos, quer fazer uma sequência de vitórias para entrar definitivamente na briga por uma das vagas no G-4. Já o Tigre, na 13ª posição, com 26 tentos, pretende afastar a sombra do rebaixamento, que ficou mais real, depois do tropeço diante do Ipatinga, na última rodada, no Serra Dourada. Segundo o site chancedegol.com.br, as chances de o Vila cair são de 35,4%.

"Vamos tentar vencer em memória de Paulo Ramos, que nunca deixou de lutar pelo sonho de voltar aos gramados. Nosso objetivo é jogar com calma e inteligência para impor o nosso ritmo e sair com os três pontos", avalia o zagueiro Vítor, que formará o trio defensivo com Thiago Carvalho e Leonardo. Para o duelo, o comandante Arturzinho mantém o esquema 3-5-2, mas não poderá contar com o meia Álisson, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Otacílio será o substituto. No ataque, outra novidade: Alex Dias, que na vitória por 2 a 1 contra a Portuguesa, fora de casa, saiu do banco de reservas e anotou o gol salvador do Vila, entra no time titular na vaga do garoto Gil. Ele formará dupla com Willian.

Arturzinho avalia a mudança na dupla de ataque pela questão da experiência, que pode ser fundamental na reta final da competição. Além disso, segundo ele, Gil será utilizado como fator surpresa na etapa complementar para explorar as jogadas em velocidade. "Chegou um momento em que os mais maduros precisam mostrar para que vieram. O Vila precisa de jogadores que nas adversidades se sobressaiam nas partidas decisivas. “O Gil tem jogado bem em termos de movimentação, mas ele ainda precisa treinar na finalização. Ele será utilizado no decorrer do jogo", confessou o comandante.

São Caetano

O técnico Antônio Carlos, que foi suspenso por 120 dias pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), não poderá contar com o artilheiro Washington, que recebeu o terceiro cartão amarelo. Matheus Paraná e Careca brigam pela titularidade. Ambos ainda não marcaram gols com a camisa do time do ABC. "Vamos jogar em casa e não podemos deixar de conquistar os três pontos. Temos de entrar atentos do início ao fim, porque contra o Bahia o time parecia um pouco disperso, principalmente no primeiro tempo", analisou o Antônio Carlos.

Ficha Técnica

São Caetano x Vila Nova

Local: Estádio Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul-SP
Data: 05/09/09
Horário: 16h10
Árbitro: Charles Hebert Cavalcante (AL)
Assistentes: Carlos Jorge da Rocha (AL) e Pedro José Santos (AL)

São Caetano
Luiz; Artur, Marcelo Batatais, Anderson Marques e Bruno Recife; Diogo Orlando, Jairo, Eduardo Ramos e Everton Ribeiro; Vandinho e Careca (Matheus Paraná).
Técnico: Antônio Carlos

Vila Nova
Max; Thiago Carvalho, Leonardo e Vítor; Dida, Otacílio, Bilica, Ricardinho e Osmar; Willian e Alex Dias.
Técnico: Arturzinho

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Homenagem dos amigos

Por Bruno Félix

"Hoje é um dia muito triste. Ele fará falta pela sua genialidade e pela inigualável vontade de voltar a jogar", lamentou o meia Leandro do Vila, remanescente do grupo que disputou a Copa Sâo Paulo Jr., em 2005.

"Como pessoa, nota mil, meu amigo particular, convivia comigo. Nos gramados, ele tinha uma qualidade rara", lembrou o volante Álisson, que também fez parte da campanha em 2005, na Copa Sâo Paulo Jr.

"Ele era muito apaixonado por futebol. Difícil mensurar a perda. Ele era um craque, tinha condição de jogar na Europa, na Série A. Quem perde é o futebol brasileiro", afirma o goleiro e amigo Lauro, ex-Vila Nova.

"A morte é uma coisa natural da vida, mas morrer ainda jovem é uma tragédia. Ele trouxe muitas alegrias aos vilanovenses, apesar do pouco tempo de carreira", ressalta Paulo Diniz, ex-presidente do Vila, que lançou Paulo Ramos, 2002.

"Ele jamais será esquecido pelos torcedores vilanovenses. O Paulo Ramos morreu fazendo aquilo que mais gostava", disse Nega Brechó, torcedora ilustre do Tigre.

"Estamos muito tristes e enviamos para a familia do Paulo Ramos nossos sinceros sentimentos e desejamos que Deus venha a dar muita força nesse momento tão difícil que estão passando, pois eu também perdi um amigo de infância e está sendo um dia muito triste para mim", declarou Pedro Júnior, amigo e atacante do Gama Osaka.

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Morre aos 24 anos Paulo Ramos, ex-jogador do Vila

Por Bruno Félix


O clima foi de muita tristeza ontem (3 de setembro) no Cemitério Jardim das Palmeiras durante o velório do ex-jogador Paulo Ramos, 24 anos, ídolo da torcida da torcida vilanovense. O meia-atacante morreu em decorrência de parada cardiorrespiratória na noite da última terça-feira, quando passou mal durante uma partida recreativa com os amigos, na Chácara do Gonçalves, na saída para Inhumas. Paulo Ramos sofria de arritmia cardíaca, descoberta em 2006, quando atuava no Grêmio. No ano passado, quando jogava pelo colorado, o apoiador foi afastado devido ao agravamento do problema e não voltou mais aos gramados profissionalmente.

Apesar da pouca idade, Paulo Ramos era muito querido pelos torcedores vilanovenses e do grupo colorado. O melhor momento da carreira do meia-atacante foi em 2005 na disputa da Copa São Paulo Jr., quando o Vila caiu nos pênaltis diante do Corinthians. "Ele foi o principal nome do time, melhor jogador da Taça e tinha tudo para ser um dos grandes atletas do futebol mundial, mas infelizmente um problema o afastou dos gramados", lamentou o volante Leandro, que fez parte do elenco na disputa da competição paulista.

Leandro fez questão de lembrar a luta do meia-atacante para voltar aos gramados. Segundo ele, Paulo Ramos era um lutador, que não desistiu em momento algum da carreira de jogador de futebol. "Não faltava otimismo da parte dele. Isso era a vida do Paulo Ramos. Quando fiquei sabendo da notícia nem dormi direito", desabafou. "Ele foi um dos melhores jogadores que vi atuar e conquistou em pouco tempo de carreira títulos importantes", concluiu.

O volante Álisson, amigo de Paulo Ramos e remanescente do grupo da Copa São Paulo de 2005, contou que ficou sabendo da morte do jogador quando fazia compras no supermercado com a noiva. "Até agora não acredito. Acompanhei o melhor momento da carreira dele, em 2005, e infelizmente vivi o drama quando ele recebeu a notícia de que não poderia voltar a jogar", lembra. Segundo Álisson, Paulo Ramos nunca desistiu de voltar a atuar com a camisa do Vila.

Álisson revelou que na próxima segunda-feira o amigo iria fazer uma nova bateria de exames em São Paulo. "Ele acreditava 100% que voltaria a fazer aquilo que gosta. Espero que a família fique bem porque ele irá deixar saudades para todo mundo", declarou. Sobre a trajetória do atleta, Álisson disse que já nas categorias de base Paulo Ramos se destacava entre os demais atletas. "Ele era um cara diferenciado, que trazia muita alegria ao grupo", completou.

Paulo Ramos, revelado no Vila, teve a primeira oportunidade de brilhar com a camisa do Tigrão na gestão de Paulo Diniz, em 2002, que junto com a cúpula vilanovense apostou no talento do garoto. No ano seguinte, ele foi promovido para a categoria de Juniores e, mais tarde, ganhou a chance de atuar nos profissionais. "É uma perda irreparável, ela era um jogador que tinha um futuro brilhante se não fosse a doença", destacou Paulo Diniz, bastante emocionado.

Persistência

Quando recebeu o comunicado que não poderia mais jogar futebol, em 2008, pelo Departamento Médico do Vila Nova, Paulo Ramos não jogou a toalha. Ele continuou apostando que poderia superar o drama. Foram várias consultas médicas e as respostas não eram nada animadoras. Mesmo sabendo que corria risco de morte, o meia-atacante continuava jogando bola nos campos amadores. Na última terça-feira, numa dessas diversões de Paulo Ramos, na Chácara do Gonçalves, na saída para Inhumas, ele caiu e não levantou mais, logo após que precisou dar um pique para recuperar uma jogada perdida.

Segundo Cleuzomar Barbosa, ex-jogador do Goiás, e que estava participando da partida, Paulo Ramos nunca deixou de se reunir com os amigos para jogar uma “pelada”. “Jogamos na semana retrasada e não aconteceu nada com ele. Sempre que podíamos marcávamos um encontro para se divertir”, comentou. Porém, Paulo Ramos estava proibido de exercer qualquer atividade física. “Ele não comentava sobre o problema cardíaco. Todos nós sabíamos e tínhamos maior cuidado com o Paulo Ramos. Infelizmente foi fatal”, completou Barbosa.

ENTREVISTA

“O Paulo Ramos tinha total consciência do risco que correria se voltasse a jogar futebol”, declarou o médico do Vila Nova, Dr. Ricardo Couto, em entrevista ao Diário da Manhã. Segundo Ricardo, quando o meia-atacante voltou ao clube em 2008, foi realizada uma bateria de exames no atleta, por meio dos quais foi constatado que ele não poderia mais atuar como um jogador de futebol. “A preocupação não era mais com o Paulo Ramos atleta de futebol, e sim como uma pessoa, por causa do risco que ele podia desenvolver não só como jogador profissional, mas também com qualquer atividade física recreacional”, lembra. “O sentimento é de tristeza de todos que conviviam com o Paulo Ramos, que era uma pessoa sempre de bem com a vida. Infelizmente aconteceu o falecimento durante uma partida de futebol entre amigos”.

É Craque!: O Paulo Ramos tinha consciência que corria de morte ao praticar atividade física?

Ricardo: A história do Paulo começa nos exames de rotina que os clubes realizam nos seus atletas. Com ele foi detectado uma doença cardíaca quando retornou ao Vila em 2008, depois do período que passou no Grêmio, onde o problema foi descoberto. Chegando aqui foram analisados os exames que ele fez no Sul e o atleta também realizou outra série de baterias. Ele passou por vários especialistas na área em Goiânia. A conclusão final foi que a preocupação não era mais com o Paulo Ramos atleta de futebol, e sim como uma pessoa, por causa do risco que ele podia desenvolver não só como atleta profissional, mas também com qualquer atividade física recreacional.

É Craque!: Ele não aceitou as negativas sobre o fim precoce da carreira?

Ricardo: Isso foi passado ao Vila e foi seguido pelo clube. Ele foi afastado e precisava de um seguimento de tratamento, mesmo afastado do futebol. Em busca de outras respostas, ele procurou outros especialistas em Porto Alegre e São Paulo, o que era um direito dele como qualquer paciente. No momento em que ele conseguisse qualquer documento liberatório para voltar aos gramados voltaríamos a discutir o caso dele. Então o Paulo tinha total consciência do risco que corria. Mas é difícil analisar a situação de uma atleta jovem, que nunca teve sintomas nenhum de patologia, para aceitar o encerramento de uma carreira promissora.

É Craque!: Como o Vila tratou o caso do Paulo Ramos?

Ricardo: O Sérgio Rassi, especialista em arritmia em Goiânia, foi um dos especialistas que avaliou o Paulo Ramos. Ele foi muito claro com o Vila, com o Paulo Ramos e com a família dele. Disse que se o jogador voltasse a praticar qualquer atividade física ele corria risco de morte. Rassi sugeriu que ele deveria continuar o tratamento na vida dele como pessoa e não como atleta. Então foi isso que foi acatado pelo Departamento Médico do Vila. O laudo era para a interrupção da carreira.

É Craque!: Como estava o acompanhamento do Vila com o jogador?

Ricardo: Arritmia é um transtorno de um sistema que controla os batimentos cardíacos e isso pode levar a um mal súbito. Existem vários tipos de arritmias. Algumas pessoas podem conviver perfeitamente com a doença e outras que apresentam risco de morte. O clube tem de ter um suporte na especialidade e os colegas que procuramos são qualificados para fazer uma interrupção de carreira e foi o que o Vila seguiu.

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Atlético ganha gás para voltar a liderança

Por Bruno Félix

Embalado pelo início arrasador na primeira partida do segundo turno da Série B, o Atlético enfrenta o Bragantino, hoje, às 21 horas, no Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista (SP), pela 21ª rodada da competição. Com 39 pontos, o rubro-negro, melhor ataque da competição, com 42 gols, busca a vitória para ultrapassar o Vasco na tabela. Se vencer, o Dragão empata no número de pontos com a equipe carioca, mas ganha a ponta por ficar com uma vitória a mais. Além disso, o triunfo deixaria o Dragão a sete vitórias da Série A. Segundo o site Chancedegol.com.br, as chances de o Dragão subir são de 96,8%.

“Estamos cientes da nossa excelente condição, mas não podemos acomodar por causa dos números. O objetivo é somar mais três pontos e se aproximar do acesso, sempre com os pés no chão”, confia o meia Elias, que já marcou cinco gols na Série B. O artilheiro atleticano é o atacante Marcão, com 10. Róbston aparece com sete.

A retrospectiva aponta uma vitória para cada time e um empate. O Bragantino marcou cinco gols, sofreu quatro e tem saldo de um gol. A última partida entre eles foi pelo primeiro turno, em maio, no Serra Dourada. O Atlético venceu por 3 a 1, gols de Marcão, Gil e Róbston para o Atlético. Bill descontou.

Fora de casa, em 10 partidas, o Dragão venceu quatro, empatou uma e perdeu cinco, aproveitamento de 43%. Nos últimos dois confrontos fora do Serra, Ceará e Bahia, respectivamente, o Atlético saiu de campo derrotado. “Foram dois jogos duros em que erramos. Os maus resultados servirão de aprendizado”, avalia Pituca, que formará o meio-campo com Leandro Carvalho, Róbston e Elias.

Em relação ao time que venceu o Mecão por 4 a 1, na última rodada, a única alteração será a entrada do zagueiro Ferreira, que substitui Leandro Amaro, suspenso pelo terceiro amarelo. Gilson, que era titular após a saída do zagueiro Gil, recuperado de lesão, deve ficar como opção no banco. “É mais uma oportunidade”, resumiu Ferreira, que foi titular na derrota para a Portuguesa.

Prováveis escalações:

Bragantino: Gilvan; Kadu, Carlinhos e Robson; Diego Macedo, Paulinho, Mário, Lúcio e Santos; Léo Jaime e Magrão. Técnico: Marcelo Veiga.

Atlético-GO: Márcio; Rafael Cruz, Ferreira, Jairo e Chiquinho; Leandro Carvalho, Pituca, Robston e Elias; Juninho e Marcão. Técnico: Mauro Fernandes.

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Surpresa no Serra, Vila perde e se complica

Felipe Ribeiro - Fonte Diário da Manhã

Após vencer a Portuguesa fora de casa e esboçar uma reação na Série B, o Vila Nova voltou a jogar mal e perdeu em casa, para o Ipatinga-MG, por 2 a 0. O Tigrão ocupa, provisoriamente, a 13ª posição, mas pode ir para a 16ª colocação e ficar na risca da zona de rebaixamento. Já o Ipatinga chegou à 10ª colocação, com 28 pontos. No próximo confronto, o Colorado enfrenta o embalado São Caetano, em São Paulo, enquanto o time mineiro recebe a Ponte Preta.

O Vila começou a partida com boa saída no meio, enquanto o Ipatinga limitou-se a rifar a bola de sua área. Através dos cruzamentos de Dida, pela direita, foram criadas as melhores oportunidades. Aos 10, na primeira boa oportunidade, William se antecipou à zaga e cabeçeou por cima da trave.

Entretanto, o primeiro gol do visitante saiu no melhor momento do Tigrão, após jogada ensaiada, com colaboração da zaga colorada. Marinho Donizete cobrou falta pela direita, o atacante Diego Silva chutou cruzado e Thiago Carvalho tentou cortar, mas anotou gol contra. Após o tento, Vila lançou-se ao ataque, mas a deficiência na lateral-esquerda, com Pachola improvisado no setor, somado aos erros de passe na armação pelo meio-campo, dificultaram as chegadas ao ataque.

Enquanto William estava apagado em campo, Gil não conseguiu imprimir velocidade como segundo atacante. O único recurso foram os lances pela direita. Aos 33, na melhor oportunidade, Pachola escorou cruzamento da direita, mas a zaga adversária cortou em cima da linha. Já o adversário, com vantagem no placar, segurou a bola para deixar o relógio correr.

Mudanças

Na etapa complementar, o técnico Arthurzinho tentou acertar o posicionamento do ataque com o experiente Alex Dias, responsável pelo gol da vitória contra a Portuguesa. Nos primeiros 10 minutos, ele finalizou duas vezes, sem sucesso. Aos 13, o zagueiro Leonardo aproveitou falta cobrada por Dida e cabeceou de longe, mandando a bola na trave. Mais uma vez, o time mineiro surpreendeu e teve a chance de definir o jogo, aos 27. Diego Silva chutou cruzado, Max espalmou nos pés de Marcelo Ramos, que ainda teve tempo para dominar e olhar para o gol aberto, de dentro da pequena área. O atacante conseguiu mandar por cima do gol.

A última oportunidade ocorreu aos 42, quando Alex Dias acertou chute fraco, da entrada da área, e goleiro Fred defendeu em dois tempos. O golpe de misericórdia ocorreu em jogada individual, aos 44, quando Márcio Diogo recebeu na esquerda, limpou pela direita e chutou forte, sem chances para Max. O Vila torce contra os adversários para continuar longe da zona de rebaixamento.

VILA NOVA 0 x 2 IPATINGA

Vila Nova
Max, Thiago Carvalho, Leonardo e Vitor; Dida, Alisson (Raí), Bilica, Ricardinho e Pachola (Washington); Willian (Alex Dias) e Gil
Técnico: Arthurzinho

Ipatinga
Marcelo Cruz; Alex Silva, Thiago Matias, Leo Oliveira e Marinho Donizete; Max Carrasco, Lucas, Leandro Brasília e Marcelo Moscatelli (Max); Marcelo Ramos (Márcio Ramos) e Diego Silva
Técnico: Emerson Ávila

Data: 28/08/2009 (sexta-feira)
Local: Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO)
Árbitro: Alinor Silva da Paixão (MT)
Auxiliares: Lincoln Ribeiro Taques (MT) e Joadir Leite Pimenta (MT)
Cartões amarelos: Vitor (Vila Nova);
Gols: Diego Silva, aos 14min do primeiro tempo; Márcio Diogo, aos 44 min do segundo tempo

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Para emablar de vez na Série B

Por Bruno Félix

Depois de derrotar a Portuguesa por 2 a 1 e acabar com um jejum de 88 dias sem triunfos fora de casa, o Vila Nova pretende embalar de vez na Série B. O colorado enfrenta hoje o Ipatinga, às 21 horas, no Estádio Serra Dourado, pela 21ª rodada da competição. Será a estréia do técnico Arturzinho no comando efetivo do time. No primeiro duelo entre as duas equipes, o Tigre do Vale do Aço goleou o Vila por 4 a 0. Com 26 pontos, agora na 11º colocação, beneficiado com a punição do Brasiliense, que perdeu três pontos na tabela, a equipe vilanovense planeja se aproximar ainda mais na briga pelo G-4 e, de quebra, afastar qualquer possibilidade de rebaixamento. Com 25 pontos na tabela, sem vencer há quatro rodadas, as intenções do time mineiro são as mesmas.

"Conseguimos um resultado importantíssimo que precisávamos para subir na tabela em São Paulo. Agora, dentro de casa tem de ter equilíbrio, não pode querer só atacar. Tem de jogar da mesma maneira que jogamos contra a Portuguesa. Mas por jogar no Serra é obrigação nossa atacar e chegar aos gols da vitória. Com o apoio do torcedor, resgatando essa confiança de novo, a torcida vai nos ajudar a sonhar mais alto na Série B", pede o atacante Alex Dias, que anotou o gol decisivo no triunfo contra a Lusa e pode ser a novidade na vaga de Willian.

Em dez partidas disputadas em casa, o Vila venceu cinco, empatou três e perdeu duas, para Atlético e Vasco, respectivamente, o que totaliza um aproveitamento de 60%. "Temos que respeitar o Ipatinga, mas dentro de casa quem tem de cantar mais alto é nossa equipe. Além disso, não podemos perder mais pontos. Nossa meta agora é alcançar o pelotão da frente para sonhar com algo mais", aposta o volante Álisson.

Para o duelo, o comandante Arturzinho mantém o esquema 3-5-2, mas tem três desfalques certos. Édson Borges e Osmar receberam o terceiro cartão amarelo na última rodada e cumprirão suspensão. O lateral-esquerdo Carlão segue em recuperação de um problema na coxa. Por outro lado, Leonardo retorna depois de ter cumprido suspensão e formará zaga com Vítor e Walter. Na esquerda, o meia Pachola será improvisado na posição. Álisson, Bilica, Ricardinho permanecem no meio-campo. "Nosso ambiente melhorou bastante depois dos três pontos conquistados na última rodada e isso dá uma tranquilidade maior para buscar outro resultado positivo", avaliou Ricardinho.

Promoção

Para atrair mais público, a diretoria vilanovense fará promoção para as três mil primeiras mulheres que chegarem ao Serra. Elas não irão pagar ingresso, desde que estejam uniformizadas com a camisa do Tigre.

Vila Nova x Ipatinga

Local: Estádio Serra Dourada
Data: 28/08/09
Horário: 21 horas
Árbitro: Alinor Silva da Paixão (MT)
Assistentes: Lincoln Ribeiro (MT) e Joadir Leite Pimenta (MT)
Ingressos: Cadeiras: R$ 30 (inteira) / R$ 15 (meia) - Arquibancadas: R$ 20 (inteira) / R$ 10 (meia).

Vila Nova
Max; Leonardo, Walter e Vítor; Dida, Álisson, Bilica, Ricardinho e Pachola; Willian (Alex Dias) e Gil.
Técnico: Arturzinho

Ipatinga
Fred; Cláudio, Thiago Matias, Léo Oliveira e Marinho Donizete; Max Carrasco, Lucas, Leandro Brasília e Marcelo Moscatelli; Marcelo Ramos e Diego Silva (Joabe).
Técnico: Emerson Ávila

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Vila vence e respira na Série B

Fonte: Felipe Ribeiro - Diário da Manhã

Nas três primeiras partidas à frente do Vila Nova, o ex-técnico Vágner Benazzi somou três vitórias. Na estreia do recém-contratado Arthurzinho, na noite de ontem, o enredo começou de forma semelhante e o Tigrão arrancou vitória heroica, diante da Portuguesa, por 2 a 1, com um gol salvador do atacante Alex Dias. O resultado permitiu ao colorado se distanciar da zona de rebaixamento e pular para a 12ª, com 26 pontos. O Tigrão tenta seguir em recuperação na sexta-feira, no Serra Dourada, contra o Ipatinga-MG.

O início da partida mostrou um visitante acuado no campo defensivo. Com dificuldades para sair com a bola no chão, tornou-se refém da superioridade tática da Portuguesa, que atacou de diferentes maneiras. Na melhor delas, aos 7 minutos, o atacante Zé Carlos recebeu passe na entrada direita da área e chutou com efeito, mas a bola passou à esquerda do gol de Max.

A Lusa manteve o domínio até metade da etapa inicial, quando o Tigrão começou a chegar ao gol adversário com mais qualidade. Aos 27, William tocou na medida para Gil, que chutou cruzado e viu a bola passar rente ao pé da trave. A etapa inicial terminou de forma equilibrada, com boas chances para ambas equipes.

No início da etapa complementar, o Vila se aproveitou de um vacilo na zaga da Portuguesa para abrir o placar. Aos 4 minutos Dida cobrou escanteio da direita, a bola foi desviada pelo alto, Willian não conseguiu dominar. A sobra ficou para o zagueiro Vítor, que só teve trabalho de empurrar para as redes. Após inaugurar o placar, o Colorado voltou a se posicionar de forma recuada e relaxou na marcação, dando espaços para as subidas do adversário.

O gol de empate não tardou a ocorrer, em outro lance de bola parada, e novamente de um zagueiro. Antes do fim do jogo ainda deu tempo do jovem atacante Gil perder dois gols incríveis em contra-ataque.

Enquanto o mandante atacava, o colorado tentava a sorte nos contra-ataques. Restou ao atacante Alex Dias, que entrou na metade do 2º tempo, anotar o gol da vitória. Em uma rápida descida pela direita, aos 29, Gil cruzou na medida e o experiente goleador escorou sozinho, anotando seu primeiro gol com a camisa Colorada. A Portuguesa ainda buscou, desesperadamente, o gol de empate, mas não conseguiu superar a retranca colorada.

Após a derrota para o Vila, os jogadores da Portuguesa foram ameaçados por quatro homens armados no vestiário. A informação foi divulgada pelo técnico do time, René Simões, durante entrevista coletiva. Segundo o treinador, os indivíduos tomaram tal atitude para intimidar os atletas. Os atacantes Héverton e Edno teriam sido os principais alvos.

Ficha técnica

Portuguesa 1 x 2 Vila Nova

Portuguesa - Fábio (Vitor); César Prates, Bruno Rodrigo, Thiago Gomes e Fernandinho; Ygor (Dinei), Acleisson, Preto e Héverton; Kempes (Edno) e Zé Carlos.
Técnico: René Simões.

Vila Nova - Max; Walter, Edson Borges e Vitor; Dida, Bilica, Alisson, Ricardinho (Washington) e Osmar; Gil (Juliano) e Willian (Alex Dias).
Técnico: Zé Roberto (interino).

Gols - Vitor, aos 4, Bruno Rodrigo, aos 21, e Alex Dias, aos 29 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos - Zé Carlos e Preto (Portuguesa); Edson Borges, Osmar e Ricardinho (Vila Nova).

Árbitro - Nielson Nogueira Dias (PE).
Renda - R$ 18.505,00.
Público - 1.167 pagantes.
Local - Estádio do Canindé, em São Paulo (SP).

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Atlético goleia no Serra e permanece na vice-liderança

Por Bruno Félix

O Atlético precisou de apenas 45 minutos para golear facilmente o América-RN por 4 a 1, ontem, pela 20ª rodada da Série B, no Estádio Serra Dourada, em noite inspirada dos atacantes Juninho e Marcão, que anotaram os três primeiros gols da partida. O zagueiro Leandro Amaro anotou o último tento atleticano. André Luís descontou para o Mecão. O Dragão manteve a invencibilidade em casa e chegou aos 42 gols marcados na competição, média de 2,1 por partida. No Serra, o Atlético conquistou nove vitórias e dois empates (Ponte Preta e Ipatinga).

Com o resultado, o rubro-negro manteve a vice-liderança da competição, com 39 pontos, a três pontos do líder Vasco, que derrotou o Brasiliense por 1 a 0. Na próxima rodada, o Dragão encara o Bragantino, em Bragança Paulista (SP). Já o Mecão continua com campanha irregular na competição. A equipe completou quarto jogo sem vencer e na próxima rodada encara o Guarani, em Natal.

O jogo

O Dragão abriu o placar logo aos 2 minutos. Róbston encontrou Juninho, que avançou com velocidade pelo lado direito de ataque e bateu cruzado do goleiro Weverton, 1 a 0. A torcida foi ao êxtase nas arquibancadas. O gol não parou o ímpeto atleticano. Aos 9 minutos, após toque de Róbston, Rafael Cruz cruzou na medida para Marcão, que, de peixinho, ampliou o placar, 2 a 0. Aos 24, depois do erro da defesa, Marcão roubou a bola e bateu forte de fora da área. Weverton se esticou todo, mas não conseguiu impedir o gol, 3 a 0.

A marcação do rubro-negro era implacável e o time se movimentava bem na frente. Aos 38, após cobrança de escanteio do meia Elias, o zagueiro Leandro Amaro cabeceou certeiro entre dois zagueiros e selou a vantagem atleticana na etapa inicial, 4 a 0.

No segundo tempo, o América voltou melhor, pressionava, e o Atlético administrava e tentava sair apenas em contra-ataques. Aos 23 minutos, Max perdeu grande chance de cara com o arqueiro Márcio. Aos 41 minutos, Jackson chegou a colocar uma bola na trave. Já nos acréscimos, o time potiguar fez o gol de honra. André Luís passou pelo goleiro Márcio e tocou para o gol vazio.

Reforço

O Atlético deve anunciar hoje a contratação do zagueiro Antônio Carlos, afastado do elenco principal do Atlético-PR. As diretorias dos dois clubes já estão acertadas, só falta o zagueiro assinar o contrato. Antônio Carlos chega para ocupar a vaga deixada pelo zagueiro Gil, que foi negociado com o Cruzeiro.

Ficha Técnica:

Atlético 4 x 1 América-RN


Atlético:
Márcio; Rafael Cruz, Leandro Amaro, Jairo e Chiquinho; Leandro Carvalho (Brasão), Pituca, Róbston (Lindomar) e Elias (Anaílson); Juninho e Marcão.
Técnico: Mauro Fernandes.

América-RN:
Wéverton; Vanderlei, Marcelo Ramos (Ramires) e Adalberto; Thoni, Jackson, Rafael, Fábio Neves (André Luís) e Tita; Glaydson e Max (Guaru).
Técnico: Roberto Fonseca.

Gols - Juninho, aos dois, Marcão, aos dez e aos 24, e Leandro Amaro, aos 37 minutos do primeiro tempo; André Luís, aos 45 minutos do segundo tempo.
Árbitro - Marcos Mateus Pereira (MS).
Cartões amarelos - Chiquinho e Brasão (Atlético); Max, Marcelo Ramos, Glaydson e André Luís (América-RN).
Renda - R$ 24.660,00.
Público - 2.215 pagantes.
Local - Estádio Serra Dourada, em Goiânia

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"O título veio em boa hora para mostrar que estamos no caminho certo"

Por Bruno Félix



Embalado pelo primeiro título ATP da carreira, uma das novas promessas do tênis, o paulistano Thomaz Bellucci, 21 anos, disputará hoje o qualifying do US Open, o quarto e último Grand Slam da temporada, em Nova York, Estados Unidos. No ano passado, ele se classificou para a chave principal da competição, mas foi eliminado na segunda rodada pelo argentino Juan Martin Del Potro. “Minha meta é entrar em quadra e buscar fazer o meu melhor, sempre pensando jogo a jogo, degrau por degrau. Durante os treinos em São Paulo, intensifiquei a parte física e a técnica. Estou confiante na classificação e numa boa participação”, aposta Bellucci, em entrevista exclusiva ao É Craque!.

A promessa, campeão do torneio de Gstaad, no início do mês, na Suíça, é o segundo mais jovem tenista do País a vencer um torneio de grande porte (Guga tinha 20 anos quando venceu Roland Garros pela primeira vez, em 1997), quebrou um tabu de cinco anos do Brasil sem ganhar eventos da série ATP. O último tinha sido Ricardo Mello, em 2004, em Delray Beach, nos Estados Unidos. “O título veio antes do que eu e o meu técnico e o técnico João Zwestch esperávamos. Já tinha feito a final do Brasil Open, em fevereiro, e não acreditava na conquista de um título este ano”, confessa Bellucci, que antes da conquista ocupava a 119ª posição no ranking mundial e com a vitória saltou 54 posições, ficando em 67º. Confira!
É Craque! - O que representa a conquista do primeiro título da ATP?

Thomaz Bellucci - Um marco. O título veio em boa hora para mostrar que estamos no caminho certo, trabalhando forte. Vinha de uma fase muito ruim, em que estava jogando bem e os títulos não aconteciam, mas nunca desisti e o resultado está aí. Agora, é buscar a classificação no quali do US Open e jogar a chave principal.

É Craque! -Ter vencido o primeiro título tirou um peso dos seus ombros?

Bellucci - Olha, aconteceu até antes do que a gente esperava. Já tinha feito a final do Brasil Open, em fevereiro, e não esperava conquistar um título este ano. Não sei se tirou um peso, mas me dá certeza e confiança para prosseguir e continuar trabalhando forte. No ano passado, faltou um pouco de sorte e agora estamos indo no caminho certo.

É Craque! - Você está preparado para encarar uma cobrança ainda maior?

Bellucci - Sim. A maior cobrança tem que vir de mim mesmo, de querer sempre mais. Durante os treinos em São Paulo, intensifiquei a parte física e a técnica. Não posso relaxar agora por causa desse título. Tenho que continuar provando que tenho condições de ser competitivo.

É Craque! - Você quer evitar comparações com Guga?

Bellucci - Claro. Porque são histórias diferentes. O Guga é o melhor brasileiro de todos os tempos, fez sua história com muito brilho. Tenho 21 anos só e tenho mais 10 ou 15 anos de carreira e não é um torneio que vai mudar a minha vida. O mais importante foi o aspecto da confiança, de saber que eu posso jogar em alto nível, que posso ganhar dos melhores jogadores.

É Craque!- E qual é a meta?

Bellucci - Figurar entre os 50 melhores tenistas do mundo.

É Craque! - O que precisa melhorar para chegar ao objetivo?

Bellucci - Preciso melhorar a parte física, evoluir bastante na técnica e tática também. Na parte técnica, tenho que ser um pouco mais sólido, e no aspecto tático, tenho que saber usar melhor os meus golpes.

É Craque! - Entre os dias 18 e 20 de setembro, teremos os confrontos pela Copa Davis, em Porto Alegre. Quais são as chances do Brasil de vencer e voltar ao grupo mundial?

Bellucci - Jogaremos em casa com o apoio da torcida, no saibro, e estamos com uma confiança maior por estar com o melhor time dos últimos 4 ou 5 anos. Temos a dupla que está em alto nível. Somos favoritos porque temos jogadores melhores ranqueados, mas precisamos respeitar o Equador. O Nico (Nicolas Lapentti) é um tenista experiente e poderá fazer a diferença para eles.

É Craque! - Como superar Nadal e Roger Federer? Eles não são invencíveis?

Bellucci - Boa pergunta. O Nadal tem grande energia e entusiasmo em todos os golpes. A esquerda dele é impressionante e, mesmo em uma posição desfavorável na disputa do ponto, consegue “winners”. Já Federer se move bem, executa pancadas e tem frieza e calma.

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Com Arturzinho, Vila Nova busca espacar da crise

Por Bruno Félix



De técnico novo e sem vencer há três rodadas, o Vila Nova enfrenta a Portuguesa, hoje às 20h30, no Estádio do Canindé, em São Paulo, pela 20ª rodada da Série B. Arturzinho, que realizou ontem o primeiro treino técnico, assume o time pela segunda vez com a difícil tarefa de reaglutinar os jogadores e tirar o colorado da sombra real do rebaixamento. No confronto contra a Lusa, Arturzinho ficará nas tribunas e José Roberto, técnico do Sub-20, comanda o Vila. Já a Portuguesa, que ocupa a 9ª colocação, com 28 pontos, e que não vence há cinco rodadas, o comandante René Simões terá a volta de 10 jogadores em relação ao último jogo.

A principal novidade vilanovense é a mudança do esquema tático. O Tigre deixa de utilizar o 4-4-2 e passa a jogar no 3-5-2. "Esse novo posicionamento melhora a minha forma de jogar, do Willian e dá mais liberdade para o Ricardinho", disse Gil. O zagueiro Édson Borges também aprovou a mudança na formação da equipe. Segundo ele, com três zagueiros e dois volantes de marcação, a equipe terá mais segurança, dando mais liberdade para que os alas Osmar e Dida possam ajudar no ataque. "O esquema é ideal para jogar fora de casa. Nosso objetivo inicial no duelo é não tomar gols, para que depois possamos marcar e sair com os três pontos", confia Borges.

Arturzinho não poderá contar com o lateral-esquerdo Carlão, lesionado, e com o zagueiro Leonardo, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Vítor, que não joga há quatro meses, ganha a primeira oportunidade na competição e formará o trio de zagueiros com Édson Borges e Walter. "Espero não sair mais da equipe titular. Tenho consciência que irei sentir a falta de ritmo de jogo, mas com vontade e raça vou superar isso", ressaltou Vítor. Na esquerda, Osmar novamente será improvisado na posição e Dida, que volta de suspensão, atua pela direita. No ataque, Willian ganha a vaga de Ray.

Arturzinho

"Não cheguei para ser o salvador, e sim para brigar na parte de cima da tabela". Essas foram as primeiras palavras do "velho novo" técnico vilanovense Arturzinho, 53 anos, apresentado ontem, no Onésio Brasileiro Alvarenga (OBA). Esta será a segunda passagem do treinador pelo colorado. A primeira foi em 2001, quando conquistou o título goiano. Ex-jogador de Corinthians, Vasco e Fluminense, ele chega ao Vila Nova com a missão de melhorar os números na Série B e já comandou o primeiro treino técnico no Vila.

É Craque!: Saída do Benazzi

Arturzinho: Infelizmente é assim. Se eu também não conseguir resultado, independentemente da competência, vou ter que sair. O Benazzi tem ótimos trabalhos, o acompanho há muito tempo e ele é um dos melhores treinadores que desse país. Encaro a demissão dele como natural, até porque não pode mandar trinta embora. É mais fácil mandar um. É a cultura do futebol brasileiro. A gente espera que um dia isso mude, até para que haja justiça. Nem sempre o treinador é culpado por resultados negativos.

É Craque!: Mudanças na equipe

Arturzinho: Não faço mudanças. Treinei a equipe que o Zé Roberto vai colocar amanhã (hoje) e fui tentar ajustar alguns detalhes que acredito ser preponderante para que o Vila atue num nível satisfatório. Até porque não conheço o elenco, não vou ficar colocando todas as minhas ideias rapidamente. Expliquei mais ou menos o que eu gostaria. Quem vai para o campo é o Zé Roberto e espero que pelo menos a motivação do atleta seja diferente, já que não dá para fazer nada, num curto espaço de tempo e que a gente tenha um time no mínimo competitivo e jogue um futebol que tenha possibilidade de trazer pontos.

É Craque!: Elenco atual

Artuzinho: Ainda não dá pra fazer uma análise detalhada das coisas. Se você der uma opinião agora pode ser precipitada e vai acabar se arrependendo futuramente. Esperamos maiores contatos para analisarmos caso a caso e determinar qual o melhor caminho a ser traçado daqui em diante.

É Craque!: Trabalho técnico

Arturzinho: Só tentei alertar sobre as bolas paradas e o posicionamento que nós devemos adotar diante da Portuguesa. Uma estratégia de jogo que possa teoricamente fazer com que a gente venha a surpreender. Mas vamos dar toda a liberdade possível para o Zé Roberto colocar a equipe, até porque foi ele quem escolheu os 11 que vão iniciar e espero que o Zé Roberto faça da partida um jogo satisfatório.

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