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Crise explode no Flamengo



Com a chegada das derrotas – são seis partidas consecutivas sem vencer no Brasileiro - e de quebra a perda da liderança isolada na competição, cerca de 30 torcedores do Flamengo resolveram protestar a má fase ontem pela manhã no treino coletivo na Gávea. Mas o manifesto, que parecia pacífico, acabou em vandalismo. Enquanto os jogadores participavam do treinamento, os manifestantes invadiram o campo e agrediram verbalmente o elenco rubro-negro. Para completar os protestos, ainda atiraram uma bomba no campo, cujos estilhaços atingiram alguns jogadores. Nenhum se feriu gravemente.

No entanto, todo o clima negativo no Rio de Janeiro entra em contraste com a recepção feita pelos torcedores aos jogadores do Flamengo que chegaram ontem a tarde em Goiânia para o confronto contra o Goiás pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A. "Esperamos demonstrar em campo o carinho recebido aqui pelos nossos torcedores. A fase não é das melhores, mas não é o momento para o desespero", confia o atacante Obina, após o desembarque no aeroporto Santa Genoveva.

Sobre o acontecido, alguns jogadores falaram de maneira diplomática. Apenas o lateral-esquerdo Juan falou em tom de despedida caso essa situação volte a acontecer. "Dá vontade de sair do clube e seguir para o exterior quando vemos cenas como aquela. Foi bastante lamentável o episódio", declarou Juan.

Segundo o goleiro Bruno, os torcedores têm todo o direito de protestar, mas não de exagerar nas atitudes. "Eu acho que o torcedor deve cobrar, mas precisa respeitar o profissional. Também estamos tristes pela falta de vitórias. Não estamos em crise e muito menos pressionados, sabemos que o campeonato é equilibrado e que as outras equipes iriam chegar na briga", avalia.

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