Após a derrota do Vila Nova por 3 a 2 para o Bahia, no Estádio Jóia da Princesa, em Feira de Santana, pela 30ª rodada da Série B, o comandante colorado Givanildo Oliveira e o radialista Cleuber Carlos, da Rádio 730, discutiram ao vivo e a coletiva quase acabou em briga se não fosse a intervenção do diretor de futebol do clube Paulo Beringh, que segurou o comandante e o levou para o vestiário. Ontem, o radialista entrou com dois processos contra Givanildo. Um por injúria, calúnia e difamação e o outro por danos morais.
Segundo o radialista, na entrevista coletiva, o técnico vilanovense o chamou de burro e disse que ele estava trabalhando bêbado. Cleuber conta ainda que, depois, o técnico o teria empurrado. "Só estava fazendo meu trabalho como todos os outros da imprensa. Não fiz nenhuma pergunta que levasse a conversa para o rumo que levou", declarou o radialista Cleuber Carlos.
A reportagem tentou entrar em contato por telefone com a assessoria de imprensa do Vila Nova, mas não foi atendida.
Confira na íntegra o bate-boca:
Cleuber Carlos: Porque o Vila Nova perdeu?
Givanildo: Porque o Bahia fez três gols.
Cleuber: Essa é a sua única resposta?
Givanildo: Não era, agora vai ser.
Cleuber: Essa é uma resposta burra para uma pessoa inteligente.
Givanildo: Burro é você!
Cleuber: Eu não estou lhe chamando de burro, apenas que a sua resposta foi burra.
Givanildo: Burro é a puta que lhe pariu.
Cleuber: Infelizmente você perdeu o equilíbrio, e não era essa a explicação que os torcedores do Vila gostariam de ouvir.
Givanildo: Você está trabalhando bêbado. A sua rádio deveria demiti-lo.
Cleuber: A conversa termina por aqui porque você passou da conta. Além de injusto você está sendo maldoso. Eu não bebo.
Givanildo: Empurrou o repórter.
Cleuber: Agressão física não!
Paulo Beringh: Segurou o Givanildo e levou para o Vestiário.
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