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O Campeonato Português e sua mesmice: Porto campeão!


Em Portugal tudo continua do mesmo jeito que acabou nos últimos três anos. Exatamente! O início deste texto representa o chatíssimo Campeonato Português no qual o Porto consagrou-se ontem tricampeão. Não tem para ninguém! E o título veio em grande estilo, após um massacre de 6 a 0 contra a Estrela Amadora.

Este fato apenas confirma a falta de um time que possa acabar com a hegemonia do Porto. O tricampeonato portista veio com cinco rodadas de antecedência. O Porto chegou a marcar 63 pontos ganhos, quando o segundo colocado aparecia com 45 e o Benfica, terceiro, com 44 pontos.

Enquanto em alguns países os campeonatos estão acirrados como no na Ingaterra, Espanha e Alemanha, em que os times vêm se alternando na liderança, em Portugal não tem para ninguém, só dá Porto.

Como em Portugal, existe no Brasil um bicho papão chamado São Paulo, bicampeão Brasileiro e muito bem preparado para buscar o tri do Brasileiro.

Essa situação, traz à tona uma velha discussão. A fórmula de pontos corridos.

O campeonato de pontos corridos é um privilégio para os times mais bem estruturados e bem economicamente. Nos campeonatos europeus cinco a seis clubes têm as mesmas condições de lutar pelo título, o que foge a regra quando falamos de Brasil. E a culpa não é do São Paulo.

Você é a favor ou contra o campeonato de pontos corridos?

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4 comentários:

Consumindo Realidade disse...

Bruno, bem analisado o fato de na Europa poucos clubes disputarem mesmo a liderança e consequentemente o título de seus campeonatos nacionais. Mas concordo mais com essa forma de competição do que quando oito se classificavam e o primeiro nem sempre se dava bem.
Para exemplificar isso temos o Brasileiro de 2002, no qual o mesmo candidato a campeão São Paulo, que terminou a primeira fase, turno único, em primeiro com grande distância dos outros, contando com Kaká no elenco, enfrentou o Santos de Diego e Robinho, se não me engano cada um com seus 16 anos ainda. O time do litoral paulista havia se classificado em oitavo. Acabou se sagrando o campeão.
Em 1999 o líder do turno foi o Cruzeiro. O Atlético Mineiro se classificou na mesma posição do Santos de 2002. E mesmo assim eliminou o melhor do Brasileiro, que tinha o até então artilheiro Alex Alves. Depois Guilherme se tornou o maior goleador daquele ano e o time preto e branco chegou à final.
Muitos foram os anos em que os melhores times decepcionaram nas fases eliminatórias. O modelo atual é mais justo, pode até não ter aquela alegria que as finais proporcionam, mas acredito que a equipe que vence uma competição depois de 38 rodadas teve mais capacidade do que um clube que pode dar sorte contra outro melhor ou ser ajudado pela arbritagem, fato comum no nosso futebol, principalmente nas finais dos mais importantes títulos em disputa.

Consumindo Realidade disse...

*arbitragem

Lorena Rodrigues disse...

Também prefiro a justiça da estabilidade dos bons, do que a sorte dos nem tão bons assim...

Anônimo disse...

O problema do campeonato disputado em pontos corridos é o fato de perder a graça com o andar das rodadas. Sem contar as rendas que diminuem consideravelmente que a fórmula de anterior de mata-a-mata com os 8 melhores da competição. E aqui no Brasil o problema desta fórmula de pontos corridos é que poucos times tem uma estrutura tão boa quanto a do São Paulo. Como disse a culpa não é do São Paulo, outros clubes de boas estruturas como o Cruzeiro, Goiás e Atlético Paranaense apesar da boa estrutura não conseguem embalar boas campanhas no Brasileirão. O São Paulo é um centro de bons jogadores, a posição geográfica tb colabora muito, pelo simples fato que a maioria dos jogadores querem jogar no eixo Rio-São Paulo. No caso do Rio de Janeiro os clubes cariocas estão falidos e sobrevivem na política de tapa buracos. Como disse o Vampeta uma vez: "O Flamengo finje que me paga, e eu finjo que jogo". Sou a favor de um campeonato mais vibrante e que os bons não iniciem o campeonato já com o caneco não mão.