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Campeonato da sobrevivência



Quando as coisas não vão bem num clube de futebol, a primeira mudança certamente será à saída do treinador. Em apenas quatro rodadas do Campeonato Brasileiro Série A, já são sete mudanças de cadeira. O Santos queria Paulo Autuori ou Muricy Ramalho, mas acabou fechando com Cuca, ex-Botafogo que após a eliminação na Copa do Brasil para o Corinthians pediu demissão do glorioso.

O Internacional queria Muricy para o lugar de Abel Braga, mas quem deve pintar no Beira-Rio é o antigo sonho do Santos: Paulo Autuori. E o São Paulo, que vive momentos de crise, segura Muricy pela falta de opção no mercado.

No Atlético Mineiro, Geninho tinha o aval da diretoria para permanecer no cargo, mas a cobrança da torcida fanática do Galo foi mais forte que o prestígio do técnico. Quem assumiu a cadeira foi Alexandre Gallo. No xará Atlético Paranaense, o antigo fenômeno Ney Franco perdeu espaço no clube após perder o Campeonato Paranaense e um início bem ruim no Campeonato Brasileiro, agora Roberto Fernandes tem a missão de repetir as boas campanhas que o furacão realiza todos os anos na Série A.

Geninho assumiu o Botafogo e Cuca assumiu o Peixe, em menos de dois dias os treinadores ficaram desempregados. Caso o Muricy também perca o cargo nas próximas rodadas, será uma questão de horas para ele virar cara nova de algum time.

O mundo da bola criou na sociedade o conceito que quando o time vai mal a culpa é do treinador. A cada rodada que passa no Brasileiro, a missão de cada treinador é sobreviver no cargo. Mas a todos, não tenham muita esperança de trabalho a longo prazo, se não tiver resultado em pouco tempo a palavra de ordem todos já conhecem!

Rua!

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