Faltam menos de um mês para começar a maior festa do esporte mundial: os Jogos Olímpicos. O É Craque! preparou uma matéria especial falando sobre a participação do Brasil nos jogos e os favoritos a medalha de ouro. Boa sorte Brasil!!!
Os Jogos Olímpicos, que começaram como uma homenagem ao personagem mitológico da cultura Grega, Zeus, tornaram-se tempos depois, o maior acontecimento do esporte mundial. A cada quatro anos, atletas do mundo todo representam seus países em diversas modalidades esportivas, buscando a superação de limites e quebra de recordes. Este ano, entre os dias 8 e 24 de agosto, todas as atenções estarão voltadas para Pequim na China.
A primeira participação brasileira nos Jogos Olímpicos aconteceu em 1920, na edição realizada em Antuérpia, na Bélgica. Já na estréia, Guilherme Paraense, conquistou nossa primeira medalha de ouro, na modalidade de tiro esportivo. Vale lembrar que a melhor participação da delegação brasileira nos jogos aconteceu em Atlanta, Estados Unidos, em 1996. Lá, o Brasil conquistou três medalhas douradas, três de prata e nove de bronze, totalizando 15 medalhas no quadro geral. Número este, bastante modesto se comparado com o primeiro lugar dos Estados Unidos que levou um total de 101 medalhas, sendo 44 de ouro.
A expectativa do torcedor brasileiro é de muitas conquistas, por causa do bom desempenho do país nos Jogos Pan-Americanos Rio 2007 com 161 medalhas, sendo 54 ouros, 40 pratas e 67 bronzes, ficando em terceiro lugar no quadro geral de medalhas. Mas, em Jogos Olímpicos, a história é muito diferente em relação aos Jogos Pan-Americanos. São muito mais países especialistas neste tipo de competição, que oferecem aos seus atletas modernos centros de treinamentos, investimento pesado em esportes de base e, em educação. Tudo reflexo de uma boa política.
No Brasil, a forma que os políticos administram o país se reflete no desempenho pífio do país na história dos Jogos Olímpicos. Não é da noite para o dia que se forma uma potência olímpica, é necessário investimento pesado na formação de atletas competitivos. Dessa forma, o Brasil será apenas um mero espectador da festa olímpica. Mas, o bom do brasileiro é nunca desistir. Então, vamos continuar torcendo em frente às câmeras, porque apesar de tudo, o Brasil tem grandes atletas que podem nos trazer medalhas.
Candidatos a heróis
Nada mais correto, e já comum, do que dizer que o esporte é uma caixinha de surpresas, e em Olimpíadas há baús e baús de surpresas, ou melhor, sempre aparece uma zebra. No caso do Brasil, há sim algumas figuras que podem subir ao pódio, e até beliscar uma medalha de ouro. No atletismo, as possibilidades ficam com Jardel Gregório no salto triplo, e Maurren Maggi na prova de salto em distância.
Na piscina, Thiago Pereira terá uma missão complicada pela frente, um duelo contra o “papão” de medalhas douradas, Michael Phelps. O paulista César Cielo, aparece “nadando por fora”, e com chances de faturar uma medalha de ouro nas provas de 50m e 100m. Na ginástica, chegou a vez de Jade Barbosa. Ela é especialista no salto sobre o cavalo e no solo. Com 17 anos, a carioca tentará trazer ao Brasil a tão sonhada medalha olímpica, tentativa frustrada anteriormente com a favoritíssima Daiane dos Santos. Competindo sozinho, Diego Hypólito é nome certo para triunfar entre os primeiros.
Em Jogos Olímpicos, o Brasil sempre se deu muito bem em esportes coletivos. Nos gramados, a seleção feminina de futebol é uma certeza de espetáculo com os dribles desconcertantes de Marta e sua turma. No masculino, um time recheado de craques, mas que na hora do vamos ver sempre patina. Mesmo assim é uma boa aposta. No vôlei, os comandados de Bernardinho buscam o tri-campeonato olímpico, enquanto no feminino, elas vão buscar um brilho a mais, que sempre faltou nos momentos decisivos das partidas.
Com muitas ou poucas medalhas para o Brasil, o fato é que os Jogos Olímpicos são sempre um grande espetáculo que merece platéia no mundo todo. É hora de apreciar o quanto o esporte é importante. É hora de se emocionar, de vibrar, de torcer. Já começou a agradável espera para os Jogos Olímpicos de Pequim, na excêntrica e já capitalista China.
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