Era uma medalha certa! Mas não veio. A seleção brasileira de vôlei masculina não conseguiu superar o forte time americano é foi derrotado na madrugada de hoje por 3 sets a 1, com parciais de 20/25, 25/22, 25/21 e 25/23. Em 47 meses, de um ciclo vitorioso, com três títulos da Liga Mundial, uma Copa do Mundo, um Campeonato Mundial, um Pan-Americano e a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas em 2004. Mas nem tudo foi de glórias. O período marcou crises internas, bate-bocas e derrotas sem brilho, cicatrizes que só poderiam sarar com o ouro em Pequim.
Sem a medalha, e tendo que se contentar com a prata, a geração vitoriosa passará por uma reformulação. O levantador Marcelinho, o meio-de-rede Gustavo e o ponteiro Anderson já anunciaram que deixariam a seleção após os jogos.
Com o resultado, o velho "fantasma" Ricardinho voltou a tona aos ouvidos do grupo da seleção. Tudo porque na "Era Marcelinho", a seleção brasileira conquistou o Pan-Americano do Rio e a Copa do Mundo no ano passado. Mas foi derrotada duas vezes pelos Estados Unidos: na Liga Mundial e as Olimpíadas de Pequim.
O Marcelinho foi bem. Já perdemos com o Ricardinho. Quando perdemos o Pan-Americano (2003) foi com ele, uma Liga Mundial, a Copa América no Brasil para os Estados Unidos sem Ball, sem Stanley. Seria hipocrisia da minha parte dizer que um jogador como o Ricardo não faz falta. Óbvio que faz. Mas será que é só isso que é importante? Será que nós chegaríamos até aqui do jeito que as coisas estavam andando? Tenho que agradecer ao Marcelinho. Ele suportou bem a pressão. Ele fez o papel dele de forma honrosa. Ele queria demais o ouro - disse Bernardinho.
Segundo o comandante brasileiro é injusto culpar o Marcelinho pela derrota. Ele preferiu elogiar o bom momento da equipe norte-americano. "Não acho que o ponto foi o Marcelinho. Alguns jogadores não foram bem hoje. No quarto set estava 20 a 17 para a gente e o Marcelinho deu uma ótima bola com bloqueio simples. E paramos ali. Poderíamos abrir quatro pontos. O saque não entrou hoje. Durante quatro anos eles miraram a gente. Agora temos que ser humildes e ver o que eles têm de diferente da gente. Éramos a referência. Agora temos que aprender. Eles estão melhor.
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