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Dança dos técnicos no Goianão

Por Bruno Félix

A cada rodada do Goianão, o número de treinadores demitidos aumenta. Ao todo, nada menos do que sete profissionais já deixaram os seus respectivos clubes. A maioria foi demitida. Porém, exceção ficou por conta do técnico do Atlético, Mauro Fernandes, que aceitou a proposta do Vitória-BA e deixou o cargo, logo após o empate em 1 a 1 com Vila Nova na primeira rodada do returno.

Entre os grandes clubes, o único sobrevivente na dança das cadeiras é o comandante esmeraldino Hélio dos Anjos, com o embalado Goiás, líder do Grupo B, com 19 pontos. Pelo Interior, Vitor Hugo do Mineiros, De Paula com a Anapolina, Gildázio Barbosa com o surpreendente Trindade, vice-líder do Grupo A com 12 pontos e Evair Paulino com o Crac seguem firmes e fortes no comando.

O Itumbiara, atual campeão, entrou no Goianão como o favorito ao título pelo alto investimento na formação do time. Foram contratados as estrelas Denilson, Túlio Maravilha e os goleiros Max e Sérgio. No entanto, os resultados não apareceram e a derrota para o Goiás no último sábado foi a gota d'água para o comandante Jair Pereira. Para o lugar foi contratado Arthur Neto. O mesmo aconteceu com o técnico Zé Humberto do Santa Helena. Os carimbados Lúcio e Paulo Miranda foram as apostas. Com uma campanha irregular fora de casa, ele entregou o cargo logo após a derrota para o Mineiros por 2 a 1.

O Goianão provou que não tem treinador estrela. E somente vitórias poderão trazer a paz para os que não foram demitidos. A cada rodada que passa no Goianão, a missão de cada treinador é sobreviver no cargo. Mas a todos, são conscientes que, se não tiver resultado em pouco tempo a palavra de ordem todos já conhecem: rua!

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