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Goiás e Atlético brigam pelo título também fora dos gramados

Por Bruno Félix

Uma decisão deve sempre terminar nas quatro linhas. Goiás e Atlético são no momento os dois melhores clubes do estado e por merecimento chegaram à final do Goianão. Na primeira partida, o rubro-negro venceu por 2 a 1 e reverteu a vantagem esmeraldina, que por ter feito melhor campanha na fase de grupos jogava por dois resultados iguais. Agora, o Dragão joga pelo empate. Para apimentar ainda mais o calor da decisão, na última segunda-feira (27), a diretoria do Atlético entrou com uma queixa no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) denunciando a escalação irregular do volante Everton pelo alviverde no confronto. 

Se o TJD aceitar o recurso atleticano, o Goiás perde seis pontos, o que daria o título ao Atlético independentemente do resultado da outra partida. Já o Goiás afirma que o jogador em questão não estava impedido de atuar. O clube diz que o presidente do TJD, Alexandre Magno de Almeida Guerra Marques, derrubou a suspensão preventiva que a própria entidade havia aplicado ao volante até que o mesmo fosse julgado. Portanto, Everton que foi suspenso preventivamente por agredir um jogador do Crac, não entrou em campo na partida de volta devido ao terceiro cartão amarelo aplicado pelo árbitro da partida em outra jogada. 

Já o Atlético alega é que, por estar suspenso preventivamente, Everton deveria ter ficado fora também do primeiro jogo da final do Goiano, já que ele não entrou em campo no segundo jogo da semifinal por conta do terceiro cartão amarelo e não pela suspensão preventiva. 

Um campeonato bem disputado, que fez jus as duas melhores equipes chegando à final, não pode acabar no tapetão. Entretanto, qualquer tipo de irregulariedade, que tenha como propósito levar vantagem sobre o adversário, deve ser punido com uma multa salgada e não com o desfecho da competição nos tribunais.   

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