As fotos do É Craque! são todas de divulgação

Confiança até o último minuto

Por Bruno Félix

Apesar das especulações do jornalista Ancelmo Góis, colunista do jornal O Globo, que disse já estarem definidas as 12 cidades-sedes para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil - e a capital goiana estaria fora da lista - nada abalou a confiança dos membros do Comitê Executivo da Copa do Mundo 2014 (Coexgyn), que hoje estarão reunidos a partir das 14 horas, na sede da entidade, no Setor Sul para acompanhar o anúncio das escolhidas, durante a reunião do Comitê-Executivo da Fifa em Nassau, nas Bahamas. Caso a capital seja escolhida, será preparada uma carreata, às 17 horas, saindo do Estádio Serra Dourada e com chegada no Parque Vaca Brava. "Ninguém ainda jogou toalha. Todos estamos confiantes até o último momento do anúncio", confia o presidente do Coexgyn Barbosa Neto.

Enquanto algumas cidades estão apreensivas, outras já são nomes certos: Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, Curitiba e Fortaleza. Belém e Manaus disputam na região amazônica. No pantanal, os jogos ficarão entre Cuiabá e Campo Grande. Três capitais disputam a última vaga: Florianópolis, Natal e Goiânia. Porém, os catarinenses perderam força na reta final e a disputa ficou centralizada entre Goiânia e Natal.

A favorita é a capital potiguar, pelo projeto ousado para o "Estádio das Dunas", que será erguido numa área de 45 hectares, onde também haverá bosque, hotéis, teatro, estacionamentos subterrâneos, prédios comerciais, shopping center e os centros administrativos do governo do Estado e da Prefeitura. "Eles fizeram um bom lobby político, entretanto, Natal não tem tradição no futebol, enquanto Goiás é o oitavo no ranking da CBF", avalia Euller Morais, secretário municipal de turismo. "Se entrar quatro cidades nordestinas temos que reconhecer que houve um certo privilégio", dispara Morais, se referindo a certeza das escolhas de Recife, Salvador e Fortaleza.

Do lado dos catarinenses, eles apostam nas belezas naturais, infra-estrutura, segurança, um bom sistema de saúde, rede hoteleira e capital turística do Mercosul. Entretanto, além de problemas com o sistema de transporte e aeroporto, Florianópolis não tem um estádio com capacidade de receber os jogos. Com isso, eles apostam todas as fichas no projeto do novo Estádio do Orlando Scarpelli, que terá o custo de 30 a 40 milhões de reais. Mas a missão não é nada fácil. O tempo é o maior inimigo dos catarinenses. As reformas ou construções de estádios devem começar no máximo até o dia 31 de janeiro de 2010.

"Não podemos nos abater caso tenhamos um resultado adverso. Precisamos continuar buscando soluções para o Aeroporto, Anel Viário e Serra Dourada. Maceió não cumpriu os requesitos da Fifa e ficou de fora da fase final, devemos continuar a todo vapor no cronograma da entidade máxima do futebol e se surgir uma oportunidade estaremos prontos para atender", amenizou Euller Morais.

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