Por Bruno Félix
Em São Paulo, o Corinthians merecidamente é campeão
Invicto, o Corinthians conquistou o 26º título Paulista após empatar em 1 a 1 com o Santos, no Estádio Pacaembu, em São Paulo. Na primeira partida da final, o timão venceu por 3 a 1 na Vila Belmiro e podia perder até por 2 a 0 que ficava com o caneco. O Santos saiu na frente com um gol de pênalti de Kléber Pereira. O gol deu vida a esperança aos torcedores do Peixe, que se agarravam na histórica partida do Brasileiro de 1995, na qual o Santos precisava fazer uma diferença de três gols contra Fluminense para ir à decisão do Nacional. O time liderado por Giovanni começou a goleada de 5 a 2 exatamente num pênalti cobrado pelo então camisa 10 no mesmo gol do portão de entrada do Pacaembu. Será? Não foi!

O lateral-esquerdo André Santos recebeu bom passe de Dentinho e encheu o pé para empatar o confronto, 1 a 1. Depois foi só administrar. Corinthians campeâo. Há 37 anos que o Paulistão não tinha um campeão invicto. Desde 1972, quando o Palmeiras levantou a taça sem perder um jogo, ninguém mais tinha conseguido isso. O Timão conseguiu - e pela quinta vez em sua história: 23 partidas, 13 vitórias e dez empates.
No Rio, hegemonia rubro-negra
Dramático. A palavra define bem a decisão mais emocionante do fim de semana entre Flamengo e Botafogo. O rubro-negro fez 2 a 0, com o meia Kleberson, ainda no primeiro tempo e jogava no embalo da torcida, que ocupava mais de 80% no Maracanã para se sagrar tricampeão. Porém, no segundo tempo, o improvável. O Botafogo foi com mais vontade em busca do empate. No primeiro minuto, pênalti. O atacante Victor Simões assumiu a responsabilidade da cobrança. Ele bateu mal, e o goleiro Bruno defendeu.
O glorioso não se acovardou e nem sentiu o "baque". Em 19 minutos, conseguiu igualar o confronto, 2 a 2. Aos 16, o zagueiro Juninho trocou a força pela categoria e numa cobrança de falta perfeita colocou o Bota na briga pelo título. Aos 19, afastou um bola da defesa, Alessandro desviou e Túlio Souza surgiu livre na frente de Bruno. O meia tocou por cima do goleiro e empatou a partida: 2 a 2. Depois só deu Flamengo. No entanto, a decisão foi para os pênaltis.
Aí, novamente o herói da final de 2007 entrou em ação. Bruno pegou dois pênaltis, do zagueiro Juninho, que esqueceu da categoria da cobrança de falta e partiu para a força e do volante Leandro Guerreiro. Com o título, o rubro-negro agora assume a hegemonia da competição com 31 canecos. Agora, a torcida espera a confirmação do atacante Adriano para o Brasileiro.
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