Por Bruno Félix
As vaias dos torcedores durante a vitória do Vila Nova contra o América-RN ainda repercutem no OBA. Ontem, o presidente Sizenando Ferro conversou com membros da torcida organizada vilanovense e pediu apoio incondicional das arquibancadas no duelo de sábado, contra o Bahia, no Serra Dourada. “O torcedor é nosso 12º jogador. Agora, é inadmissível jogar no Serra e não contar com o apoio dos colorados”, pediu Sizenando. Em casa, em oito partidas, o Vila venceu quatro, empatou duas e perdeu duas, para Atlético e Vasco, o que totaliza um aproveitamento de 58%.
Além da relação tempestuosa com a torcida, o presidente vem sofrendo com a falta de apoio mais presente dos conselheiros do clube, que são contra a permanência do técnico Vágner Benazzi. “Acredito que eles deveriam estar mais próximos para poder avaliar o dia-a-dia do Vila e o trabalho do Benazzi”, cobrou o presidente. Ontem, depois de dois meses, a cúpula vilanovense voltou a se reunir no OBA. “São poucos conselheiros que se fazem presentes no clube, os que têm presença sempre colaboram de alguma maneira”, minimizou.
A boa fase atleticana também foi assunto no Vila. Para Ferro, organização, dirigentes capacitados e respaldo político foram os motivos da ascensão. “Foi um trabalho bem planejado. Eles têm um respaldo político muito forte. Em 2005, estavam na divisão de acesso do Goiano e agora estão na liderança da Série B. Já nós, no ano passado, passamos muitas rodadas no G4, mas depois ficamos de fora. Não é isso que desejamos para o rubro-negro. Porém, a má fase não fica num lugar só por muito tempo”, prevê. A pedido do comandante Vágner Benazzi, o Vila ainda vai contratar um meia e um atacante para o complemento da Série B. Zulu do Criciúma é a opção, mas a diretoria do time catarinense não quer liberar o atacante de graça.
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