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Vila pode perder Álisson. Atlético multa meia Elias

Bruno Félix

O volante vilanovense Álisson, que tem contrato até o final do ano com o Vila, pode está com os dias contados no OBA. Ele recebeu uma proposta da Premiere Esportes, que é o dono do Itauçu, que disputa a divisão de acesso do Goianão. Por lei, Álisson tem direito a fazer um pré-contrato com qualquer clube, já que o vigente expira em seis meses. "Ele teve uma prosposta. Se mais tarde ele for vendido, o Vila também ganhará uma porcentagem na venda. Como ele ainda não foi negociado, não entrou nenhum dinheiro no clube", confirma o presidente Sizenando Ferro.

Ontem, depois de dois meses, a cúpula do Tigre voltou a se reunir no OBA. Novamente em pauta, o trabalho do comandante Vágner Benazzi, que segundo o conselho, recebe salário fora da realidade do Vila. O nome do treinador Edson Gaúcho foi cogitado, mas Sizenando garante permanência de Benazzi até o fim da Série B. "Não tem porque mudar. Ele é um ótimo treinador e tenho certeza que irá melhorar nossa colocação na competição", confirmou. Sobre a pressão dos conselheiros, Sizenando disse que eles precisam acompanhar mais de perto o trabalho do técnico vilanovense.

Já que Benazzi segue firme no comando do Vila, ele pediu a contratação de mais dois jogadores: um meia e um atacante. Na lista está Zulu, do Criciúma, porém, os catarinenses estão complicando a negociação, que não deve ter um final feliz. "Nosso diretor de futebol (Carlos Eduardo Pereira, o Tim) tem alguns nomes e vamos estudar com cautela a viabilidade de contratar os atletas sugeridos", confirma Sizenando.

Episódio Elias

O meia atleticano Elias se desculpou no treino desta terça-feira (4 de agosto) do ato de indisciplina que cometeu contra o técnico Mauro Fernandes, na partida diante do Guarani, no sábado passado. Após ser substituído, no 2º tempo, ele xingou e partiu para cima do comandante, sendo contido pelos colegas do banco de reservas. O jogador sofreu uma multa no salário, cuja porcentagem não foi confirmada.

"Estou aqui há sete meses, me sinto parte de uma família e não quero ser reconhecido como a laranja podre do elenco. Minha maior virtude é reconhecer que errei", desabafou. Ele não destacou um motivo em específico para a atitude, mas apontou a presença da TV como um dos elementos na construção da cena. "Se não tivessem as câmeras, as coisas seriam diferentes. Quando os jogadores me seguraram, ficou a imagem de que eu queria bater no Mauro, mas eu nunca agrediria ninguém", confirmou.

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